Índice que reajusta aluguéis começa abril com deflação
Primeira prévia do IGP-M ficou em -0,53%.
No ano, o indicador acumula queda de 1,44%. Já em 12 meses, a alta acumulada é  de 3,96%. 
Entre os componentes do IGP-M, os preços por atacado tiveram  deflação de 0,94%, ante taxa também negativa de 0,71% no mesmo período de março.  No corte por origem, os produtos industriais ficaram 1,19% mais baratos,  seguindo queda de 0,25% no mês anterior. Já a deflação dos produtos  agropecuários perdeu força, com a taxa passando de -2,09% para -0,16%. 
Para o consumidor, inflação acelera
Apesar da deflação no atacado, para o consumidor os preços ficaram ainda mais  caros, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passando de 0,03% para 0,42%.  Os alimentos exerceram a maior influência de alta, subindo 0,68%, depois da  deflação de 0,51% no mês anterior. 
Também tiveram aceleração, na  passagem de março para abril, as taxas de vestuário (de ‐0,79% para 0,31%),  habitação (de 0,29% para 0,39%), despesas diversas (de 0,01% para 0,58%) e saúde  e cuidados pessoais (de 0,58% para 0,71%). 
Já as taxas de transportes e  educação tiveram queda, passando de 0,45% para -0,05% e de 0,08% para 0,00%,  respectivamente. 
Construção
Terceiro componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)  ficou em ‐0,08% na primeira prévia de abril. O índice relativo a materiais,  equipamentos e serviços registrou variação de ‐0,22%, após alta de 0,20% no mês  anterior. 
O índice que representa o custo da mão‐de‐obra apresentou  variação de 0,09%. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o  índice apresentou variação de 0,11%.
